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Villa Tamariz com uma carta de arrozes utópicos

O Villa Tamariz Utopia tem uma ementa renovada que aposta numa variedade de pratos de arroz.

Mesmo em cima da praia do Tamariz, no Estoril, ergue-se um novo restaurante num espaço já com história naquela zona – o Villa Tamariz Utopia. O palacete do século XVII tem nova exploração e nova carta.

Inovar e ser criativo na ementa é o lema de quem assume o comando da cozinha no Villa Tamariz Utopia. O restaurante quer destacar-se pela carta – desde a do almoço, passando pelo brunch e acabando na do jantar. Mário Cruz, chef do restaurante, e João Alves, chef executivo do Penha Longa Resort, juntam forças para gerar uma panóplia de arrozes especiais com ligações aos produtos do mar, que se encontra ali mesmo em frente.

O espaço era anteriormente explorado por Vasco Aragão e chamava-se La Villa. Durante os últimos dois anos o local não teve qualquer tipo de negócio, até ter sido descoberto pelo grupo Penha Longa.

O actual restaurante é agora explorado por dois investidores privados a par do grupo Penha Longa. Porquê Utopia? Porque os dois investidores já tinham uma infra-estrutura com o mesmo nome na Comporta, o Utopia Beach Club, e quiseram manter a marca.

Apesar da inauguração ter sido só agora, o restaurante está aberto desde o início do ano, e agora foi apresentada uma pequena amostra daquela que passará a ser a carta de jantar.

Quatro estações de preparação dos arrozes estavam espalhadas pelo terraço e uma delas no interior, onde habitualmente decorrem as refeições. Risotto de polvo, de cogumelos e outro de algas e, na última estação de confecção, uma paella. Com os olhos postos nos cozinheiros, os convidados aguardavam que os pratos fossem preparados.

O risotto de cogumelos “não tem nada que saber”, dizia o responsável pela sua confecção, do restaurante Midori (também do grupo Penha Longa). Para além do arroz, já aberto para uma preparação mais rápida no momento, apenas um refogado de cogumelos com o acréscimo, no fim, do caldo onde os mesmos foram preparados.

Lá dentro, onde o restaurante funciona, está a estação do risotto de algas preparado minuciosamente, com provas constantes do cozinheiro para saber o ponto exacto para acrescentar as algas ao arroz. Na cozedura do arroz, adiciona-se parmesão e manteiga “para dar cremosidade”, explicou ao Fugas o responsável pela preparação do risotto que mais fila gerava para ser servido.

Na confecção do risotto de polvo, diz-nos o cozinheiro, que o segredo está na pasta de pimento. Afirma que o melhor para este prato é o polvo congelado, enquanto adiciona o tomate e pimento verde frescos ao arroz. Depois sim, a pasta de pimento, sem qualquer tempero, apenas pimento vermelho triturado e sem casca, para dar o toque final a um risotto de polvo diferente do habitual.

E, na outra ponta do terraço, está a paella já preparada previamente e levada para ser posta à prova pelos convidados. Camarões, ervilhas e mexilhão decoravam o tradicional prato espanhol.

O grupo Penha Longa passou também a explorar o Forte da Cruz, uns metros ao lado do Villa Tamariz, espaço usado apenas para eventos privados que conta com várias salas e com lotação para 250 pessoas. Stephanie Duncan, executiva de vendas do grupo Penha Longa, diz que o local é “perfeito” para casamentos.

Texto editado por Bárbara Wong