No boletim de saúde de um bebé canadiano de oito meses, em vez de dizer se é menino ou menina, está escrito um "u". Ou seja, sexo "indeterminado" ou "não atribuído". Este deverá ser o primeiro caso no mundo, diz a BBC

Os pais argumentam que não basta olhar para os genitais da criança para se definir o seu género, aquele com o qual se virá a identificar quando crescer, por isso pediram que a cédula pessoal do nascituro fosse passada sem identificação do género, mas tal não foi autorizado. A vontade da família só foi feita no que ao boletim de saúde diz respeito.

Segundo a BBC, citando a Global News, a advogada da família, barbara findlay – que escolheu soletrar o seu nome sem letras maiúsculas –, argumenta que a definição do sexo é feita pelos médicos quando olham para os genitais do bebé, mas que a identidade do mesmo só se desenvolverá mais tarde. Por isso, não deveria definir-se o género à nascença.

Rapaz ou rapariga? Conselho de Ética abre a porta a “terceiro género”