Cabelo
Os Invisibobble são elásticos inspirados nos fios dos telefones
Marca alemã de elásticos em espiral não repuxa o cabelo e, por isso, não provoca as dores de cabeça associadas aos rabos-de-cavalo.
Apanhar o cabelo num rabo-de-cavalo é um penteado tanto prático e funcional como elegante, mas a pressão no topo da cabeça pode causar algum desconforto. Sophie Trelles-Tvede sentia esse desconforto todos os dias depois de usar o penteado – um dia, por brincadeira, usou um fio de telefone colorido, antigo, para atar o cabelo de maneira diferente para uma festa e, ao libertar o cabelo, não sentiu qualquer incómodo. Foi assim que criou a Invisibobble.
A marca de elásticos em forma de fios de telefone, de borracha, nasceu em 2012. “Ao envolvê-lo no cabelo, o elástico coloca uma pressão uniforme, permitindo que o rabo-de-cavalo esteja agarrado firmemente sem ser demasiado apertado”, explica Sophie Trelles-Tvede ao Life&Style, numa entrevista por e-mail. “Isto dá mais espaço aos fios de cabelo individuais dentro do rabo-de-cavalo”, continua, “e leva a um resultado sem marcas”.
Alguns especialistas alertam que as pessoas com uma predisposição física para dores de cabeça ou enxaquecas podem piorá-las ao apanhar o cabelo, uma vez que os elásticos podem puxar o couro cabeludo e fazer uma pressão exagerada. Denise E. Chou, neurologista e especialista da Universidade de Colombia, nos Estados Unidos, afirmou, numa entrevista à revista Elle norte-americana sobre este penteado, que “ao apanhar o cabelo num rabo-de-cavalo ou outro apanhado apertado, isso puxa os nervos do escalpe. Isso activa os nervos sensoriais ainda mais”, e daí a possibilidade de resultar numa enxaqueca.
Sophie Trelles-Tvede realça que os elásticos da Invisibobble podem combater esta sensação devido à sua forma “suave em espiral”. Os elásticos da marca, presente em 70 países (incluindo Portugal, nas lojas Sephora, no site Skin.pt, em farmácias ou parafarmácias), são feitos de resina artificial, o que previne a acumulação de bactérias, salienta ainda a fundadora.
Estes elásticos ganharam uma visibilidade reforçada quando algumas celebridades foram fotografadas a utilizá-los no cabelo ou como pulseira e revistas especializadas em beleza, como a Allure, elogiam a Invisibobble. O buzz criado em torno da marca gerou também réplicas – a luta contra as imitações e os artigos contrafeitos é uma realidade para a marca, confirma a fundadora. “É nossa missão encontrar os produtores dessas réplicas, encontrar soluções de longo-prazo para a contrafacção e proteger o nome da nossa marca. Mas os clientes também devem ter atenção quando compram elásticos em forma de espiral”, diz.
De visita a Portugal para um evento da marca, a directora criativa Denise Bredtmann ensinou alguns dos penteados que a gama de elásticos (disponíveis em dois tamanhos diferentes) permite fazer – não são apenas rabos de cavalo. Também no YouTube e na aplicação Invisibobble (disponível na App Store para iOS) há tutoriais.
No futuro, a fundadora da marca admite a expansão do portefólio de produtos da Invisibobble – no último ano a marca introduziu os elásticos Nano e lançou algumas edições especiais limitadas. Este mês, a marca tem a edição especial Pink Heroes, com um elástico rosa com uma chapinha em metal, e uma parte das vendas reverte a favor de uma instituição que apoia a luta contra o cancro da mama.
Uma caixa de elásticos Invisibobble, no tamanho original, com três, custa 3,95 euros.
