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Estudo

Vais ser médico, engenheiro ou informático: os desejos dos pais pelo mundo

Médico, engenheiro ou informático. Estes são as três profissões mais citadas pelos pais quando questionados sobre os seus desejos para os filhos, revela estudo realizado pelo banco HSBC em 16 países e publicado esta quarta-feira.

Cerca de 19% dos 5500 pais questionados para este inquérito, dizem sonhar com uma carreira médica para o seu filho, 11% privilegiam a carreira de engenheiro e 8% a de informático. A profissão de médico é a mais popular entre os pais nos Emirados Árabes Unidos (33%), seguido pela Indonésia (31%) e Turquia (27%).

Segundo o estudo, dois terços (64%) dos pais apontam a “felicidade” como um dos seus três principais desejos para os filhos adultos. É esse o primeiro desejo dos pais franceses (86%), seguidos pelo canadianos (78%), britânicos e australianos (77%) e americanos (72%).

Em vários países, o desejo de “uma vida saudável” vem antes da felicidade. Na China, 72% dos pais quer que os seus filhos, quando crescerem, tenham uma vida saudável, enquanto apenas 63% tem como primeiro desejo que sejam “felizes”. “Uma vida saudável” é, contudo, mencionado por apenas 21% dos pais franceses e por um terço dos canadianos, australianos ou americanos.

“Ganhar o suficiente para ter uma boa vida” foi indicado pelos pais franceses (60%) e pelos provenientes de Hong Kong, mas com uma proporção muito menor (43%).

Os pais mexicanos (52%) e indígenas (51%) querem que os seus filhos tenham, especialmente, uma “carreira de sucesso”. Um objectivo muito mencionado pelos pais dos países emergentes mas com menos frequência pelos pais dos países ricos, que preferem que os seus filhos “realizem o seu potencial”. Metade dos britânicos aponta este último desejo nos seus três primeiros desejos para os seus filhos, 45% dos canadianos, 40% dos australianos e dos americanos e 36% dos de Singapura também.

Por fim, embora quase nove em cada dez pais na Índia, quatro em cada cinco nos Emirados Árabes Unidos e dois terços no México, Indonésia e Malásia defendam ser “necessário” estudos de nível superior, essa proporção é muito menor na Austrália e na Grã-Bretanha (14%) e no Canadá (24%), onde muitos pais pensam que é a formação profissional que vai permitir que os filhos alcancem as suas ambições (38% no Canadá, 33% na Grã-Bretanha, e um quarto na Austrália, França e Estados Unidos).