A Zara lançou um modelo de pijama para criança, dos três meses aos três anos, que rapidamente chegou às bocas do mundo, mas pelas piores razões.

O pijama tem riscas horizontais azuis e brancas e no peito, do lado esquerdo, tem uma estrela amarela e com a palavra "sheriff" gravada no interior. Mas, nas redes sociais, depressa se começou a associar aquela estrela à usada pelos judeus, mais concretamente à farda utilizada nos campos de concentração e de extermínio alemães, durante a Segunda Guerra.

Face à polémica, a Zara sentiu-se na obrigação de, nesta quarta-feira, pedir desculpa, explicar que a inspiração estava nos filmes de cowboys, mas que, ainda assim, a peça deixaria de estar à venda.

Recentemente, a empresa de retalho espanhola, que tem mais de duas mil lojas espalhadas por 88 países, retirou do mercado uma t-shirt que dizia "White is the new black", uma referência à tendência da moda que mostra que a cor branca estará a substituir o preto. No entanto, não foi essa a leitura que os consumidores mais críticos fizeram, considerando que se tratava de uma frase racista.