“Olhem, este é o meu pai!”
Já que há Dia do Pai, que se celebre aos que estão
Já que há Dia do Pai, que se celebre aos que estão
Não há paciência para o tráfego parental que circula na rede.
A minha filha só tem nove meses e já tem uma cultura do género feminino a pesar-lhe nas costas.
Todas as mulheres, se não são já madrastas de alguém, são pelo menos uma madrasta em potencial.
Costumo dizer que a minha vida social não mudou nada com a maternidade. Está no mesmo sítio. Eu é que não estou lá.
Quando se passa de dois a três e se consegue fazê-lo com felicidade, a família é digna de um Nobel da Paz
Redescobri que até sou boazinha e capaz, o que substitui anos e anos de terapia.
Lá porque nos deram um útero, também nos deram um coração para sentir e um cérebro para decidir o que fazer com a nossa vida.
As famílias estão fartas de falar da crise, mas falar sobre ser mãe, ora cá está um tema que nos toca nos calcanhares a todos.
Não seria a mesma mãe sem os meus dedos. Não, não me refiro aos dedos de dilatação. Aos dedos, ponto.