Mães há muitas
Carta à Mãe Natal
Sou uma mamã de Lisboa e escrevo-lhe porque me portei bem o ano inteiro, caso contrário não a fazia perder o seu tempo.
Sou uma mamã de Lisboa e escrevo-lhe porque me portei bem o ano inteiro, caso contrário não a fazia perder o seu tempo.
Já escrevi ao Pai Natal a pedir um birrão cá para casa, tamanho familiar. Estou em pulgas.
Mas mãe que é mãe está geneticamente preparada para lidar com má-criações e já escutou muitas anedotas.
Era uma vez uma bebé que nasceu em Portugal. Era uma vez um coelho, sempre apressado e nervoso, que atrasava a história do país.
Tal como os solteiros, as mamãs sonham encontrar alguém ideal que as compreenda.
Um pai tem direito a escusar-se de qualquer tarefa com o bebé, casa ou cão, caso o Benfica jogue.
Adiar ou não a maternidade, eis a questão. Congelar ou não os óvulos, eis a opção.
Uma família é uma instituição politizada em que o pai é o Presidente e a mãe é o Governo, ou seja, quem manda.
Crescemos sob influência da cartilha maternal da Cinderela, esse grande exemplo de mulher que tinha umas irmãs invejosas.
Ver um homem a cuidar de um bebé ou criança é, biologicamente, irresistível. Portanto, vivam os DILFS.