6.ª edição do festival Peixe em Lisboa

O peixe desaguou em Lisboa de mil e uma formas

A chefe Justa Nobre tem a sopa de santola – um dos seus “clássicos”, diz – pronta a sair para os visitantes do Peixe em Lisboa. Mas no Páteo da Galé, em Lisboa, outros restaurantes estão a estrear-se nesta sexta edição.

É o caso do Can the Can onde Akis Konstantinidis, grego a viver em Portugal há mais de 20 anos, apresenta receitas originais que se podem fazer com base nas conservas portuguesas. Aqui há por exemplo mexilhão do pomar (mousse de beringela, gomo de laranja, broto de rabanete e endívia) ou cavala alimada com puré de batata-doce (com marmelo, endro e tomate confitado). 

O Peixe em Lisboa abriu as portas na quinta-feira ao final do dia e, até dia 14, dez restaurantes vão apresentar os seus melhores pratos de peixe (há duas versões: uma de 5 euros, outra de 8). Mas há muitas outras actividades, desde aulas de cozinha, a apresentações de chefs nacionais e estrangeiros (como a brasileira Bella Masano, do restaurante Amadeus, Mauro Uliassi, do restaurante com o mesmo nome, José Avillez, do restaurante Belcanto, e Tomoaki Kanazawa, do restaurante japonês Tomo, em Algés) conversas sobre vinho, e um mercado gourmet com vários dezenas de produtores e centenas de produtos. No ano passado vieram 25 mil pessoas ao Pátio da Galé das quais 17% eram estrangeiros.

As portas abrem diariamente às 12h e fecham às 24h, o preço de entrada é de 15 euros. Programa completo em www.peixeemlisboa.com