- Roberto Verino levou à passerelle o top model de 44 anos Mark Vanderloo Cortesia Fashion Week Madrid
- Roberto Verino Cortesia Fashion Week Madrid
- Roberto Verino Dani Pozo/AFP
- Devota & Lomba Dani Pozo/AFP
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
Mark Vanderloo para Roberto Verino
Cortesia Fashion Week Madrid- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Devota & Lomba Cortesia Fashion Week Madrid
- Francis Montesinos Dani Pozo/AFP
- Angel Schlesser Dominique Faget/Reuters
- Angel Schlesser Dominique Faget/Reuters
- Angel Schlesser Dominique Faget/Reuters
- Angel Schlesser Dominique Faget/Reuters
- Victorio & Lucchino Dani Pozo/AFP
- Agatha Ruiz de la Prada Paul Hanna/Reuters
- Agatha Ruiz de la Prada Paul Hanna/Reuters
- Agatha Ruiz de la Prada Paul Hanna/Reuters
- Agatha Ruiz de la Prada Paul Hanna/Reuters
- Agatha Ruiz de la Prada Cortesia Fashion Week Madrid
- Agatha Ruiz de la Prada Paul Hanna/Reuters
Madrid Fashion Week
Recuerdos de Madrid e brincadeiras de algodão doce
Mark Vanderloo, o holandês que nos anos 1990 dominava as passerelles e as campanhas de marcas de moda masculina, voltou. Com ele, mas mais tarde, vieram os poucos toques de universalidade do segundo dia da 56ª Fashion Week Madrid.
Angel Schlesser, que fez uma colecção simples de motivos gráficos teve uma das poucas colecções que não falavam ostensivamente espanhol. Porque estes desfiles foram como recuerdos de Espanha - trajes de luces, sevilhanas, rosas e muito vermelho e negro para o mercado interno. E talvez como reacção à crise e aos ratings: se não podemos confiar nos outros (europeus), apostemos em nós.
As palavras acima, traduzidas livremente, são de Roberto Verino, o criador que trouxe o top model de 44 anos Mark Vanderloo novamente a Madrid (já tinha aqui tinha desfilado há duas décadas). Verino, tal como Vittorio & Lucchino ou Francis Montesinos ou mesmo o casamenteiro (e de origem venezuelana) Hannibal Laguna, falaram espanhol para o mercado espanhol. E ponto final.
Coube a Devota&Lomba e a Angel Schlesser pôr a semana de moda de Madrid a falar para o estrangeiro - que é, na óptica do seu recente patrocínio por uma marca de automóveis (que apoiam e dão o nome a várias outras apresentações de criadores, como é o caso de Nova Iorque), o seu objectivo. Estar presente num calendário internacional de moda é também isso, falar numa Babel de estilos. A suavidade dos primeiros e a simplicidade sexy dos segundos amaciou as vistas do público depois de uma explosão de brilhos, saias (muito) rodadas e cores berrantes.
E depois, claro, há Agatha Ruiz de la Prada. Com um dos desfiles com mais público, entre o qual muitas crianças e sorrisos nos lábios, fechou o segundo dia de desfiles com uma apresentação que não visava ser vestível. Uma festa para as crianças e adultos, as suas cores base omnipresentes e brincadeiras em torno do símbolo coração (a espanhola tem um novo perfume que envolve… amor) com vestidos que eram gaiolas, mesas e outras brincadeiras saídas de um parque de diversões forrado a algodão doce. Divertido e só isto.
Os desfiles da semana de moda de Madrid prosseguem até dia 4, atraindo perto de 50 mil pessoas, das quais mais de 1400 profissionais de comunicação e jornalistas estrangeiros.
Texto alterado às 16h de 7 de Setembro de forma a corrigir a nacionalidade de Mark Vanderloo. O modelo é holandês e não dinamarquês, como anteriormente constava.
O PÚBLICO viaja a convite da Mercedes-Benz Madrid Fashion Week