- Salvatore Ferragamo AFP/Olivier Morin
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- Salvatore Ferragamo AFP/Olivier Morin
- Salvatore Ferragamo AFP/Olivier Morin
- Salvatore Ferragamo AFP/Olivier Morin
- Burberry Prorsum AFP/Olivier Morin
- Burberry Prorsum AFP/Olivier Morin
- Burberry Prorsum AFP/Olivier Morin
- Burberry Prorsum AFP/Olivier Morin
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- Dolce & Gabbana AFP/Tiziana Fabi
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- Emporio Armani AFP/Giuseppe Aresu
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- Gucci AFP/Giuseppe Aresu
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- Prada AFP/Tiziana Fabi
- Prada AFP/Tiziana Fabi
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- Etro AFP/Tiziana Fabi
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- Versace AFP/Olivier Morin
- Versace AFP/Tiziana Fabi
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Milano Moda Uomo: Primavera/Verão 2013
Cor e androginia para o homem italiano
Em Milão, as luzes da passerelle acenderam-se para acolher as tendências para a Primavera/Verão 2013. De 23 a 26 de Junho, a cidade italiana recebeu a Milano Moda Uomo, a semana de moda italiana dedicada exclusivamente ao vestuário masculino. No Life&Style, destacamos os desfiles com as melhores propostas para o próximo ano. Por enquanto, as atenções centram-se nos rapazes - elas vão ter de esperar.
Massimiliano Giornetti, director criativo da Salvatore Ferragamo, propõe um Verão pleno de cor. Tons vibrantes de verde, laranja, amarelo e azul formam um arrojado bloco de cores. Mas não é isto que retira a elegância aos fatos de três peças, apropriados para um homem de negócios, ou aos confortáveis cardigans, ideais para serem usados ao cair da noite. Nos pés, saltam à vista os ténis em pele, também eles coloridos.
A Burberry Prorsum apresenta uma colecção brilhante - literalmente. Os casacos em tweed combinam-se com camisas de seda em tons de amarelo, azul e verde metalizado. Já o icónico trench coat da marca também ganha um banho de cor nos mesmos tons. Destaque para o casaco bomber apresentado por Christopher Bailey, que confere um toque de descontracção ao corte clássico das calças em algodão.
Domenico Dolce e Stefano Gabbana levam-nos numa viagem no tempo até à Sicília dos anos de 1950. Os designers italianos puseram os modelos profissionais de lado e fizeram o casting perfeito: 70 homens e crianças sicilianos foram os protagonistas do desfile. Calças de cintura subida, camisas de manga curta e muitas riscas conferem uma aura vintage à colecção.
Já Emporio Armani traz uma colecção repleta de clássicos revisitados. Os blazers de corte impecável e os casacos assertoados misturam-se com calções bem curtos e camisolas transparentes. A palette de cores é tradicional, com muitos cinzentos, azuis, beges e alguns salpicos do rigoroso verde-tropa. Para a noite está guardado o preto, com detalhes prateados nas solas dos sapatos de couro.
Branco, preto e muita cor. A Gucci é democrática no que diz respeito aos coordenados e apresenta propostas que variam ente a discrição e a exuberância, sem nunca perder a elegância que caracteriza a marca. Pelas mãos de Frida Gianinni, voltamos a ser conduzidos ao universo "dolce vita" da Gucci. O manifesto a favor de um estilo casual chic fica bem expresso nas camisas de seda e nas calças justas, com um corte ligeiramente acima do tornozelo. Tudo convida a noites quentes de Verão, passadas em iates de luxo.
Longe da exuberância que a caracteriza, Miuccia Prada surpreende com uma colecção minimalista e geométrica, inteiramente focada em blocos de cor. O recurso a modelos de ar andrógino - e algumas mulheres - assegura que esta é uma colecção que está para lá dos géneros. Os acessórios são uma presença relevante no desfile, com sandálias, malas e óculos estilo aviador - todos eles em cores sólidas e contrastantes.
"A realização de um estado de serenidade e luz" deu o mote para o desfile da Etro. Em vez da alta-costura masculina a que a casa nos habituou, deparamo-nos com a fluidez de peças inspiradas numa viagem à Índia. Turbantes, túnicas e sandálias combinam-se com calças largas de padrões coloridos, que só homens ousados se vão atrever a usar.
A figura do pugilista serviu de inspiração a Donatella Versace. É assim que nasce, na passerelle, um herói cuja origem oscila entre a Roma Antiga e a Pop Art. Cores vibrantes e metalizadas revestem os tecidos em seda, caxemira, lurex e chiffon. Destaque para os casacos assertoadas e sem mangas, que prometem agradar aos destemidos clientes da marca italiana.
Se durante muitos anos sempre existiu um código muito próprio relativamente àquilo que um homem devia vestir - quase se pode dizer que andavam todos de uniforme - , hoje em dia, a diversidade de propostas é a evidência de que os tempos são outros. A cor, o brilho e os estampados deixaram de ser só para mulheres. E não há dúvida de que a indústria da moda tem prestado uma atenção cada vez maior aos rapazes.